setembro 07, 2010

HISTORIA DA ARTE BRASILEIRA - 18 AULAS

1ª AULA
1 - Pré-História - Os primeiros habitantes

Os primeiros colonizadores no Brasil, no sentido de propagação territorial, foram os povos ameríndios. A origem desses povos ainda não foi plenamente esclarecida, mas segundo as opiniões há os que acreditam na descendência de antigas raças asiáticas e da Oceania que teriam chegado à América pelo estreito de Behring ou pela navegação no Oceano Pacífico ou ainda, no parentesco dos povos que aqui chegaram através da Corrente Malásio-Polinésia pelo Sudeste Asiático até a América Central. A descoberta de um fóssil de 11 mil anos, apelidado de Luzia, em Lagoa Santa, Minas Gerais, pertence a uma mulher com nítidas características polinésia, indicando que deve ter havido alguma forma de povoamento vindo do Pacífico Sul.

Acredita-se que espalhados pelo território que hoje se denomina Brasil, existia cerca de três mil nações indígenas. Apesar das pesquisas da arqueologia e antropologia, não sabemos com segurança como viviam alguns dos diversos grupos, pois esses não utilizaram a escrita, não deixando, portanto, nenhum documento sobre seus hábitos ou história. Sabemos com certeza que eles viviam da pesca e caça e que eram nômades, enquanto algumas tribos praticavam a agricultura e se mudavam quando os recursos alimentares acabavam. As dificuldades aumentam mais quando se busca pelos artefatos, os quais eram feitos de madeira, osso e fibra, não resistindo à passagem do tempo. Ao longo do tempo, principalmente após a conquista do território, muitas tribos foram dizimadas restando hoje poucos grupos sobreviventes.

HISTORIA DA ARTE UNIVERSAL - 18 AULAS

2ª AULA
EGITO

1. Antigo Egito

Por volta de 4000 a.C. as aldeias próximas ao vale começaram a se unir em territórios denominados nomos, chefiados por monarcas. Os nomos se uniram formando dois reinos: Baixo Egito, ao norte e Alto Egito ao sul. Aproximadamente em 3200 a.C. o rei Menés dominou o Baixo Egito formando o Antigo Império com a capital em Menfis. Seguiu-se ao período intermediário o Médio Império com a capital em Tebas, durante o qual o Egito conheceu grande prosperidade. Em conseqüência da invasão dos hicsos começou o segundo período intermediário, que terminou com a expulsão dos invasores. Com o Novo Império em Tebas, o Egito alcançou sua maior extensão territorial e seu maior esplendor. Após um período de agitações políticas, o Egito passou pela invasão dos assírios em 670 a.C., teve um breve ressurgimento com o nome de Renascença Saíta, mas sofreu as sucessivas conquistas pelos persas em 525 a.C., gregos em 332 a.C. e romanos em 30 a.C.

2 Arquitetura

A arquitetura egípcia aliava imponência e simplicidade. Todas as suas formas se originavam da casa residencial. Esta tinha plano retangular e dispunha-se em torno de troncos de palmeiras ou de outras árvores. Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma arquitetônica dominante.

A arquitetura egípcia divide-se em arquitetura cultural, funerária e civil. Os monumentos de maior expressão, que chegaram até nós, são os túmulos e os templos.

O templo ao ar livre possui na parte exterior:

1 - aléia de esfinges

2 - dois obeliscos monolíticos

3 - quatro estátuas monumentais

4 - quatro mastros com flâmulas

5 - fachada com pilono ou porta monumental.

No interior, o templo possui um pátio aberto, uma vasta sala hipostila, uma série de pequenas salas, um santuário e uma capela.

O túmulo primitivo sofre transformação ao evoluir em relação à atividade social. Na primeira época é circular e somente para o cadáver; depois apresenta a forma quadrangular e se divide em duas casas: uma para o cadáver e outra para o mobiliário e utensílios do morto para depois evoluir em um espaço maior para abrigo também da família e amigos. Finalmente o tumulo toma três formas clássicas, com função definida:

1 - pirâmide - tumulo real

2 - mastaba - túmulo para o nobre

3 - hipogeu - túmulo para o povo

A pirâmide dispõe de uma superestrutura e de uma infra-estrutura, dividindo-se em três seções: capela, corredores e câmara mortuária.

A mastaba, ou tumulo do nobre, era uma construção quadrangular, semelhante a uma pirâmide truncada. Dividindo-se em: capela, corredor e túmulo.