dezembro 16, 2009

HISTÓRIA DA ARTE UNIVERSAL - 18 AULAS

1ª AULA
PRÉ-HISTÓRIA E GRANDES IMPÉRIOS DA ANTIGUIDADE
Pré-História; Grandes Impérios na Antiguidade; Mesopotâmia; Divisão entre Ocidente e Oriente; Grandes civilizações desaparecidas na Antiguidade

1. Pré-História
Normalmente, definimos a pré-história como um período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
A Pré-História foi uma importante fase, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade e da cultura na Terra. Podemos dividir esse período em três fases principais:

Paleolítico






Mesolítico










Neolítico                                                                                            

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Pré-História

Mesolítico

Maias

Templo Maia

Petra

2. Grandes Impérios na Antiguidade

O continente americano foi povoado por diversos grupos humanos. Alguns eram originários da Ásia e provavelmente chegaram ao continente atravessando o Estreito de Bering. Os grandes impérios permaneceram, assim, isolados do mundo até a chegada dos espanhóis.


A civilização Maia é exemplo de um grande império formado na América Central e México que desapareceu.

2.1 Mesopotâmia
                     
O território banhado pelos rios Tigre e Eufrates foi sucessivamente ocupado por diversos povos: Babilônios, Assírios, Caldeus, Hebreus, Fenícios e Persas.
A arquitetura representada pelos zigurates, templos religiosos destinados a sacrifícios, tinham a estrutura de uma pirâmide composta de sucessivos terraços.
As construções mesopotâmicas em todos os períodos eram realizadas com tijolos de barro, inicialmente secos ao sol e posteriormente vitrificados. Nos tijolos vitrificados surgiam imagens como leões, serpentes e touros.

2.2 Petra
Petra é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas do grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqabaa. Em 2007 ela foi escolhida uma das sete maravilhas do mundo moderno.
A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até a anexação pelo império persa. Durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus.

Os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu, entre os anos 64 e 63 a.C., e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus.

Em 106 d.C., Trajano converteu Petra e Nabateia em províncias sob o controle direto de Roma.

3. Divisão entre Ocidente e Oriente:

Em um primeiro momento, podemos dizer que o Ocidente é fundamentalmente a Europa. O Oriente é a Ásia. Não é preciso salientar o imenso conteúdo cultural de tais realidades. A oposição entre Oriente-Ocidente é a oposição Europa-Ásia. Estão excluídas da bipartição Oriente-Ocidente todas as civilizações que não pertencem à Eurásia, como as da África, da América, da Austrália, da Oceania etc. As primeiras grandes civilizações nasceram no chamado Crescente Fértil região que vai desde o Egito até a Mesopotâmia. Nesse caso o Egito, apesar de ser África, tem sua história muito mais entremeada com a dos povos da Ásia do que com os da África. Existe com certeza uma origem pré-histórica da bipartição Oriente-Ocidente.

Hoje existe quase uma pressão para um conhecimento profundo entre Oriente e Ocidente. O ponto de partida deve ser uma demarcação clara do que sejam os três Orientes e o Ocidente em suas unidades e oposições. Fica claro também que a divisão não se baseia em espaços geográficos, mas nas ideologias.

O Próximo-Oriente começa nos confins da Europa e estende-se tanto pela parte da Ásia, mais próxima da Europa, quanto por toda a África do Norte e é constituído pela cultura árabe. Nem sempre foi assim. Tivemos, no passado, inúmeras culturas nesse mesmo espaço: a cultura suméria, a egípcia, a assírio - babilônica, a persa, a judaica, a grego-romana, a Greco - bizantina etc.

O Oriente - Médio é constituído pelo universo cultural hindu. Essa cultura expandiu-se mais para o leste do que para o oeste, em certas regiões como a Birmânia, o Camboja, a Tailândia e algumas ilhas da Oceania.

O Extremo-Oriente constitui-se pelo universo da cultura chinesa. Estende-se ao Vietnã, Coréia. O Japão também está incluído, principalmente por ter adotado o sistema de escrita chinesa.


Hoje a Europa Ocidental corresponde aos países da União Européia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos – Holanda; Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia). Ainda a Islândia, a Suíça, o Liechtenstein, Andorra, a Noruega, São Marino e o Mônaco. No conceito de Ocidente ainda se encontram as Américas do Norte, Sul e Central. O norte da África que já foi de cultura Ocidental-Cristã hoje é de cultura Oriental-Islâmica. A Austrália, no extremo leste, é de cultura ocidental. (Disponível em Acesso em 10 dez. 2009)

4. Grandes civilizações desaparecidas na Antiguidade
As explicações científicas, históricas, sociais ou mesmo os conceitos empíricos tentam ser convincentes para justificar os fatos arqueológicos que continuam a surgir diariamente por todo mundo. Por mais delirante ou real que nos pareça essas explicações, subsiste sempre uma aura de questionamento e magia que continua a nos intrigar. Lugares Pré-Históricos, megalíticos, civilizações orientais, Atlântida, celtas, vikings, etruscos, núbios, são tantas as grandes civilizações desaparecidas que as descobertas arqueológicas ainda estão por conceituar. E nós por descobrir os mistérios.

Çatal Hüyük; Susa e Sakarah
1. Çatal Hüyük é uma cidade da Idade da Pedra. Ancestral da maioria das outras cidades que já foram encontradas na Antiguidade apresenta um centro urbano e religioso da primeira grande civilização pré-histórica. Assentamento do período neolítico muito grande na Anatólia na Turquia, datada de cerca de 6.700 a.C., Çatal Hüyük faz parte de outros centros presentes no Próximo-Oriente ligados pelo comércio de produtos alimentares, peles, tecidos, vasos de pedra, conchas, e utensílios. O seu aspecto é o de uma colina e mostra um estágio cultural refinado, com casas de tijolos crus nas quais se entrava pelo teto, possivelmente por uma escada de madeira. O trânsito entre as casas se fazia por cima destas, já que não havia ruas entre elas. A iluminação interior era fornecida por aberturas possiveis graças aos desníveis entre as alturas das casas.
2. Susa é uma antiga cidade do Próximo-Oriente , outrora capital da terra do Elão, parte dos impérios babilônio, persa e parto, localizada próxima ao oriente do Rio Tigre, no que é hoje o sudoeste da República Islâmica do Irão. Ao redor de 5.000 a.C. Susa foi elevada a capital agrícola e englobava várias aldeias fornecendo cerâmica e materiais de cobre. Já nesse período os habitantes de Susa uniram-se para construir uma plataforma destinada a um templo. Por volta de 3700 a.C. sobre a plataforma destruída e já sob a tradição mesopotâmica, ligada a cidade sumeriana de Uruk surgiu uma nova tradição mais próxima da iraniana. Em cerca de 2700 a.C. os proto-elamitas sucumbiram aos ataques dos mesopotâmicos. A região conhecida como Pérsia na Antiguidade abrigava muitos palácios .
3. Sakarah ao sul do Cairo e ao largo da margem esquerda do Nilo é famosa pelos túmulos reais e sepulturas egípcias levantadas entre 4000 e 3000 a.C. À semelhança de outras grandes civilizações antigas, o povo egípcio nasceu do encontro entre o homem e o rio. A longa e fértil faixa pantanosa escavada pelo Nilo através de imensos espaços desérticos era constituída de matagais impenetráveis de papiros, lotus, juncos, crocodilos, hipopótamos e serpentes. Ali os nomades fugindo das savanas se juntaram aos pescadores semitas. Dessa união, herança pré-histórica e do mundo mágico dos antepassados nasceu o povo egípcio.

Mari; Uruk e Ur
A história dos povos do Oriente Próximo é a de um conflito permanente entre populações que se alternaram no domínio sobre a região, e cujas cidades foram, ao longo dos séculos, focos difusores de uma cultura cada vez mais elaborada. Ur, Larsa, Eridu e Lagash, cidades sumérias ao sul, junto ao Golfo Pérsico; Mari, Uruk, Nippur, Sipar e Akkad, cidades babilônias ao longo dos rios Tigre e Eufrates; Nínive, Nimrod e Korsabad, habitadas pelos assírios.

4. Mari é a cidade conhecida por ter sido a sede da 10ª dinastia real após o Dilúvio. Suas ruínas encontram-se abaixo da cidade de Tell Hariri, um aglomerado de ruínas sumerianas. O palácio de Zimrilim, último rei de Mari, senhor dos Amoritas abriga placas com inscrições cuneiformes datadas entre 3000 e 2000 a.C. A cidade ergueu-se às margens do rio Eufrates e era muito parecida com Ur, com suas ruas delineadas. Calcula-se em cerca de 2350 a.C. a destruição da cidade pelos sumerianos.

5. Uruk é uma cidade antiga da Suméria, posterior Babilônia, situada a leste do Rio Eufrates, em uma região pantanosa, próximo a atual Bagdá. O nome Iraque é derivado de Uruk. A cidade possuía um papel importante na história política do país desde tempos remotos, exercendo um poder hegemônico na Babilônia num período anterior a Sargão da Acádia. Mais tarde desempenhou uma função de liderança nas batalhas nacionais dos babilônios contra o império Elamita até 2.000 a.C., quando pereceu. Uma das primeiras manifestações da arquitetura suméria foi o Templo Branco, construído em Uruk, erguido sobre uma montanha artificial de 12 m de altura. Seu objetivo era aproximar o céu e a terra, ligando os homens à divindade. No império acadiano essa plataforma artificial desapareceu. De Uruk o centro de gravitação política parece ter sido transferido para Ur.

6. Ur é uma cidade-estado rica e poderosa fundada entre 4000 e 3000 a.C. por um grupo de agricultores nas margens do rio Eufrates próxima ao Golfo Pérsico. Sargão da Acádia é o responsável pela expansão do reino que mais tarde será dominado pelos reis elamitas em cerca de 2000 a.C. As ruas de Ur eram estreitas e estendiam-se em linha reta. No recinto sagrado erguiam-se os santuários. Totalmente construído com tijolos cozidos e palha, o grande zigurate de Ur assentava-se sobre uma base e as amplas escadarias davam acesso aos três andares.

Harappa; Cnossos e Micenas

7. Harappa encontra-se no vale do Indo, próximo à região atual do Paquistão. A história da cultura indiana é a soma de várias idades, sendo a primeira, pré-védica, a civilização harappeana, destruída por volta de 1900 a.C. Esta cultura ocupou o lugar central no mundo, entre 5000 e 4000 a.C. A evidência arqueológica atual indica que não foram invasores arianos, mas desastres ecológicos, que destruíram esta cultura. A arte de Harappa é representada pela arquitetura, escultura, selos, jóias e vestuário. A arquitetura não mostra templos ou palácios grandiosos, mas casas amplas e confortáveis construídas em ruas largas. A maior construção é a dos reservatórios e banhos, e ignora-se em que medida seriam eles ligados a um aspecto sagrado.

8. Cnossos - Entre 2000 e 1700 a.C., período chamado de Bronze-médio, os habitantes de Creta prosperaram rapidamente e criaram a primeira civilização urbana da Europa. Os dois principais núcleos minóicos eram Cnossos, ao norte, e Festos, ao sul. Nesses dois centros urbanos havia construções complexas e extensas, com grande quantidade de salas, convencionalmente chamadas de palácios. Fato inédito na Antigüidade, não havia fortificações e os edifícios do palácio se abriam para a paisagem, e apresentavam ligação direta com as casas e ruas da cidade. Os primeiros palácios de Cnossos e Festos foram totalmente destruídos em 1700 a.C. por um grande terremoto e reconstruídos de modo ainda mais magnificente. Data dessa ocasião, provavelmente, a reunião das edificações palacianas mais ou menos isoladas em um único complexo.

9. Micenas – Centro arqueológico na Grécia próximo ao Peloponeso e Atenas, entre 1600 e 1100 a.C., Micenas foi um dos maiores centros da civilização grega e uma potência militar que dominou a maior parte do sul da Grécia. Acredita-se que a acrópole de Micenas tenha sido fortificada cerca de 1500 a.C. devido à presença de túmulos verticais, os quais datam desse período. Os gregos deram o nome nas construções de ciclópico, porque os blocos de pedra usados nas fortificações da acrópole eram tão grandes que só podiam ter sido levantados pelos gigantes de um olho só denominados de Ciclopes. O palácio de Agamenon coroa a colina com uma arquitetura sóbria e funcional. A construção mais conhecida de Micenas é o Portal do Leão. Nesta época, Micenas provavelmente era uma cidade próspera, cujo poder político, militar e econômico se estendia até Creta e Pilos no Peloponeso ocidental, e até Atenas e Tebas. Entretanto, em cerca de 1200 a.C. o poder de Micenas declinou e entrou em colapso. Tradicionalmente, isto é atribuído a uma invasão dos dórios, gregos do norte. A lembrança do poder de Micenas se manteve nas mentes dos gregos durante os séculos seguintes. Os poemas épicos atribuídos pelos gregos de gerações posteriores a Homero, a Ilíada e a Odisséia, preservam memórias do período micênico. Os poemas de Homero apresentam Agamenon, Rei de Micenas, como o líder dos gregos na Guerra de Tróia.

10. Ras Shamra ou Ugarit é uma cidade portuária situada na costa mediterrânea do norte da Síria, levantada pelos cananeus, batizados depois de Fenícios, os inventores do alfabeto. Ugarit enviava tributo ao Egito e mantinha vínculos diplomáticos e comerciais com o antigo Chipre. O apogeu da cidade ocorreu de cerca de 1450 até 1200 a.C. Na praça principal da cidade onde se apertavam as casas e os mercados erguiam-se a biblioteca e o palácio de Ugarit.

11. Amarna a capital do faraó Akhenaton e Nefertite foi edificada para a glória do sol. Está situada na margem oriental do rio Nilo próxima à cidade do Cairo, limitada a leste por uma orla de penhascos. O Egito mudara muito desde a época das pirâmides e estava aberto para negociações com a Mesopotâmia, Chipre e Creta. O exército é poderoso, o cavalo e o carro foram introduzidos. A corte e a classe aristocrática levam uma vida luxuosa. O jovem rei impõe o culto de Aton. A espontaneidade está presente na Arte e obras em Amarna. A bela cidade do Sol durou apenas uma quinzena de anos. O palácio abrigava um grande pátio onde erguiam-se estátuas colossais e eram utilizado para as recepções. O rei habitava outra residência em uma área menor. O grande templo de Aton elevava-se ao norte do palácio, em uma construção aberta à luz do dia, sem cobertura, com mais de 2000 mesas de oferendas.

12. Hatusa é a cidade do coração do império Hitita e foi construída e protegida por uma muralha. De origem indo-européia, o povo hitita abandonou as margens do rio Negro e instalou-se na Anatólia fundando um Império entre 4000 e 3000 a.C. A lenda das Amazonas teria surgido através das mulheres hititas que teriam lutado por seu território. Os registros em baixo relevo e relatos da época descrevem os hititas como homens fortes, de estatura baixa, com barbas e cabelos longos. Os cavalos eram venerados como animais nobres. Sua principal arma eram os temidos carros de guerra com capacidade para três pessoas. Apesar de sairem vitoriosos contra Ramsés II, os Hititas pereceram em mãos dos Aqueus e Assírios. No santuário do Império Hitita, divindades e personagens reais aparecem em desfile em baixo relevo nas paredes. Uma porta monumental dava acesso ao templo em frente ao desfiladeiro.

13. Anyang é uma cidade chinesa da Idade do Bronze, província de Henan na China, sendo capital da dinastia Shang, entre 1554 a 1045 a.C. Foram encontradas nas escavações, olarias, palácios, templos, armas e esculturas de jade e bronze. Dentre os vestígios sinistros nos túmulos reais encontram-se os restos mortais de soldados separados de suas cabeças provavelmente enterrados para a proteção do rei. Cerca de 500 ossadas teriam sido mutiladas ou enterradas vivas. Além dos parentes e criados, os animais também eram sacrificados. No centro da cidade encontram-se sete palácios e quinze templos decorados com madeira esculpida e incrustações de conchas e pedras.

14. Nínive está situada entre o rio Tigre e o Grande Zab, região que hoje pertence ao Iraque. Nínive, Nimrud e Corsabade fizeram parte do grande Império assírio, de origem semita. Em 1531 a.C. a Babilônia destruída pelos hititas foi submetida pelos cassitas. Por vários séculos os babilônios e assírios disputaram o território da antiga Mesopotâmia. Em Nimrud encontra-se o palácio erguido por Assurnasírpal II no século IX a.C. e os templos encimados por uma torre com andares. O palácio do rei Sargão II da Assíria construído em Corsabade foi o ponto de partida para se chegar as ruínas do palácio de Senaqueribe construído no século VIII a.C. em Nínive e reformado por seu neto Assurbanipal um século depois quando foi acrescentada a biblioteca repleta de placas com textos em escrita cuneiforme. Nas paredes do palácio ficaram a história da familia real, a vida quotidiana e as cenas de batalhas representada nos baixos-relevos e esculturas. Em 612 a.C. Nínive sucumbia aos Medos e Caldeus.

15. Babilônia é a capital da antiga Suméria e Acádia, na Mesopotâmia. No moderno Iraque, localiza-se ao sul de Bagdá. Foi provavelmente fundada por volta de 3800 a.C. A cidade teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico foi muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Hamurabi foi o soberano com mais prestígio e reinou de 1792 a 1750 a.C. unificando o sul da Mesopotâmia. A cidade era protegida por uma muralha e abrigava o palácio real. Os palácios formavam um conjunto maciço, sem janelas para o exterior; os aposentos dispunham-se em torno de um pátio interno, prática mantida durante milênios no Oriente Médio. Ao portentoso palácio real, na margem esquerda do Eufrates, achavam-se ligados os jardins suspensos, que os antigos consideravam uma das sete maravilhas do mundo. Mais famosas ainda eram as portas, cada uma delas dedicada a uma divindade e ornamentadas com grandes figuras em relevo. O Caminho das Procissões e a porta azul consagrada à deusa guerreira Ishtar eram decorados com figuras em cerâmica esmaltada. O rei persa Ciro, o Grande, derrotou os babilônios em 539 a.C. Após a conquista da Pérsia por Alexandre Magno, este imperador fez de Babilônia sua capital. A cidade foi completamente destruída pelos partos anos mais tarde. Sobre suas ruínas foi construída a cidade de Ctensifon, capital da Pérsia Sassânida.

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